Não poderíamos ter escolhido melhor lugar para finalizar essa volta ao mundo, a Nova Zelândia é surpreendente em beleza natural, simpatia e cultura. Viajar pelas estradas desse país é ser surpreendido a cada nova curva com um lindo lago, ou uma montanha com o cume nevado, ou uma charmosa ponte, ou um rio gélido que corre das montanhas, uma cachoeira, um geiser, um outro rio, mas agora de águas quentes, ou uma vila Maori, ou uma charmosa pequena cidade (aliás, charmosas e pequenas são praticamente todas) e assim vai.
Chegamos pela cidade de Christchurch onde pegamos o motohome e partimos para o sul da ilha sul, passando pelo lago Tekapo, Mount Cook e Cromwell até Queenstown, onde encontramos os amigos Bruna e Murilo, com os quais passamos um dia fantástico juntos. Por todos os lugares há dezenas de esportes e atrações para os mais variados gostos, sempre desfrutando das belas paisagens e natureza exuberante desse lindo país.
Fazer essa viagem pela Nova Zelândia de motohome foi uma experiência bastante interessante, viajar com a sua casa, é poder parar para fazer refeições nos lugares mais inusitado e até poder pernoitar em diferentes lugares, ficamos em; campings, no estacionamento de uma cervejaria, num estacionamento no centro de Wellington, em áreas de camping livre, em vinícolas, etc.
Dirigir “esta casa móvel”, exigiu atenção dobrada, pois além do trânsito na Nova Zelândia ser mão inglesa o motohome é muito maior do que os carros aos quais estou acostumado, tanto na largura e comprimento, quanto na altura…e uns esbarrões foram inevitáveis.
Não existe lugar feio nesse país, a natureza cuidou dos detalhes e o homem harmoniosamente convive com essa exuberância.
A Nova Zelândia é formada por duas ilhas principais, a ilha norte e ilha sul e mais algumas pequenas ilhas. Circular pelo país é muito tranquilo, tem estradas excelentes e bem sinalizadas, além da surpreendente paisagem. A travessia entre a ilha sul e norte é feita de ferryboat e leva cerca de três horas e meia. fizemos a travessia entre 19:30h e 23:00h e pudemos contemplar um lindo pôr do sol.
Na ilha norte a cultura Maori está mais presente, há diversos shows e atrações que aproximam os turistas dessa tradicional cultura. Na tecelagem, esculturas, performance, tatuagens e língua podemos conhecer um pouco mais das tradições. A Haka tem um destaque especial, é uma tradicional dança de guerra, onde a demonstração de força procurava intimidar o adversário, mas também é realizada para receber convidados ilustres, para reconhecer grandes realizações ou funerais. Foi mundialmente difundida após o uso pela equipe de rugby neozelandesa conhecida como – ‘All Blacks’.
A Nova Zelândia também foi o set de filmagem do filme O Senhor dos Anéis, e vistar a vila Hobitton é obrigatório. Segundo o guia do nosso grupo, a maioria das pessoas que visitam o set não viram os filmes e tão pouco leram os livros, o que é bastante curioso, mas a pequena vila encanta a todos.
Finalizamos nossa expedição pela Nova Zelândia na cidade de Auckland, a maior cidade do país, que pelo seu tamanho se diferencia de todas as outras que conhecemos. Com cerca de 1,5 milhão de pessoas, concentra quase 30% da população neozelandeza.
Agora estamos arrumando nossas malas para retornar ao Brasil, foram 13 meses extremamente intensos. O sentimento de volta tem o mesmo ar de ansiedade, euforia e medo com o qual partimos nessa trip em dezembro de 2016. Voltamos “maiores” do que saímos, conhecendo mais intimamente diversas culturas, entendendo um pouco mais de como o mundo funciona, estando mais abertos as diferenças. Aprendemos a cada vez mais nos respeitarmos como família e indivíduos num convívio intenso, harmonioso e complementar. Temos muito a agradecer pela oportunidade que a vida nos deu de realizar esse projeto e a contribuição que cada um de nós 4 aportou a todo momento dessa longa viagem. Agora voltamos com novos projetos e temos muito a dividir com vocês, seja num bate-papo, numa palestra, numa exposição fotográfica ou em dicas de viagem.
Obrigada a todos que torceram por nós e nos acompanharam nesta aventura e até breve.
Se perguntarem por mim . . . 
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Ual, quando você escreveu: “…Voltamos “maiores” do que saímos, conhecendo mais intimamente diversas culturas, entendendo um pouco mais de como o mundo funciona, estando mais abertos as diferenças. Aprendemos a cada vez mais nos respeitarmos como família e indivíduos num convívio intenso, harmonioso e complementar…” estas palavras traduzem o meu verdadeiro sentido de viajar. Admiração por vcs terem a coragem de fazer esta deliciosa loucura. Sejam muito bem vindos!
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Muito obrigado. Estamos voltando.
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Maravilhoso!!! Quero tudo! Bate papo! Palestra! Fotos… 👏👏👏😘
Bom retorno!
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Rsrsrsrs tudo pra você. Bj
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Uau que paisagens lindas! E que histórias!
Milton e Lu, acompanhar vocês foi um emocionante prazer e também um “curso” com aulas, com varios módulos. Um aprendizado para todos que o fizeram, tenho certeza. Obrigada por compartilharem.
Que o retorno para esta terrinha tão maravilhosa e ao mesmo tempo turbulenta seja de tranquilidade e paz.
Um beijo com muito carinho nos 4
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Obrigado Neiva.
Para nós também foi um aprendizado enorme, acredito que ainda não temos plena consciência do quanto grande foi/está sendo. Ganhamos muito com essa aventura. Bjs
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Foi bom para vocês e bom para nós que podemos ” viajamos” com vcs! Parabéns pela coragem e pelos textos e fotos postados. O que vocês fizeram foi uma grande lição pata todos nós. Boa sorte e bom retorno. Bjs em todos
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Muito obrigado Fernando, pelo incentivo a todo momento, pela boas energias e grande amizade.
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