Dubai

Nossa chegada em Dubai nos impressionou já no aeroporto, além do tamanho e da organização do mesmo, desembarcamos com 36 graus às 22:30h. E esse já era o aviso do que vinha pela frente.

Foram dias muito quentes, com temperaturas próximas de 45 graus durante o dia e os 36 graus já conhecidos a noite. Dubai cada vez mais quer se tornar o grande Hub logístico e comercial da região dos Emirados e um grande centro turístico e econômico. E para isso tem investido muito em infraestrutura, urbanização e atraindo muitas empresas para se instalarem na cidade. Por todos os lados há muitas novas construções, todas gigantescas, sendo implantadas em pleno deserto. É impressionante. A cidade é cinematográfica, com seus imponentes edifícios, suas ilhas artificiais luxuosas e toda uma gigantesca estrutura voltada para o turismo.

Fizemos um tour pelo deserto e participamos de um jantar Beduíno. Foi uma experiência sem igual. Ainda na estrada em direção ao deserto fomos surpreendidos por uma grande chuva com ventos fortes, muitos carros pararam no acostamento e vi um pouco de apreensão em nosso guia, pouco depois começou a cair granizo. A Sofia falou que levamos sorte ao deserto pois trouxemos a chuva. Ao chegarmos ao deserto a chuva já havia passado e fizemos um rally pelas dunas, apreciamos o por do sol, sempre um grande espetáculo da natureza. No acampamento beduíno a recepção árabe com café e tâmaras, e o jantar com comida regional, delicioso. Esse é um tour que vale a pena, com direito a passeio de camelo, show de danças tradicionais e a shisa (nosso conhecido narguilé).

Para onde se olha, a cidade se apresenta imponente, tudo é muito luxuoso, grande e organizado. No museu do café, no mercado de especiarias e museu do Forte Al Fahidi podemos encontrar as origens da cultura e da cidade.

A lei islâmica impõe muitas restrições que não fazem parte do nosso dia-a-dia no Brasil, as que nos chamou mais atenção foram: Casais não devem demostrar sinais de afeto em publico (não pegar na mão, andar abraçados ou beijar); Proibido o consumo de bebidas alcoólicas, com exceção nos hotéis (turistas) e de residentes não muçulmanos, esses últimos necessitam de uma autorização especial para poder comprar bebidas alcoólicas em locais determinados, e consumir em casa.

Em Abu Dhabi fomos ao conhecer o parque temático Ferrari World. O mercado de tâmaras, onde experimentamos os frutos frescos e conhecemos as muitas variedades e origens desse fruto, a importância da tâmara na vida do deserto, fez com que fosse considerado um alimento perfeito para a sobrevivência dos povos que vivem/viviam nos desertos, os chamados “beduínos”. Diz-se que um beduíno resiste três dias de marcha com uma tâmara: “no primeiro dia come a pele, no segundo dia o fruto e no terceiro o caroço”. Por isso, naqueles locais as tamareiras são objeto de veneração. Fomos a cidade sustentável de Masdar, que promete ser um revolucionário sistema de geração de energia limpa e emissão zero de gás carbônico, sem a utilização de automóveis, apenas carros elétricos e autônomos que fazem um percurso subterrâneo. No Hotel Emirates Palace fomos tomar um cappuccino com “raspas de ouro” e preço de “barra de ouro”. Mas a super atração é a Grande Mesquita Sheikh Zayed, com suas colunas em mármore branco, grandes pátios externos, 4 minaretes e 80 cúpulas. Seu interior é de uma magnitude indescritível, coberto por um tapete persa de 5700m2 que levou 2 anos para ser fabricado pelas mãos de 1200 artesãos, seus lustres foram feitos em Munique e o maior pesa aproximadamente 12 toneladas. Entrar na mesquita e se deixar entregar pela magia que a envolve é como estar as portas do céu.

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