Belíssima Tailandia

Como vocês leram no post anterior, chegamos na Tailândia sem grana e na expectativa de nossos cartões voltarem a funcionar. Logo na chegada a telefonia voltou, mas ainda não conseguimos sacar nenhum dinheiro com os cartões que usamos normalmente. Temos 2 cartões de back up que ainda não havíamos usado mas estavam liberados e foi um deles que nos salvou logo no aeroporto. Sacamos o limite de dinheiro que era pouco mais dava para começar. Chamamos um Uber que debitou normalmente do nosso Master e no hotel fizemos o check in sem problemas com o outro cartão reserva. Como estávamos há 9 horas à frente do Brasil e era domingo, precisávamos esperar até o final do dia seguinte para falarmos com nossos bancos e liberar todos os cartões. Bem, passamos o primeiro dia na piscina do hotel por que ficamos com medo de sair e gastar o pouco dinheiro que tínhamos, no final da tarde conseguimos resolver tudo, ufa ! ;o)

Chegamos no domingo da semana da cremação do Rei e a cidade estava cheia. Logo no aeroporto e em todo o caminho, vimos fotos dele em diversos tamanhos e por todos os lados, muitas vezes decorada com flores e incensos, também no lobby do nosso hotel, havia um altar com a foto do Rei. Fomos entender então quem ele era e qual a sua história…

O Rei Bhumibol Adulyadej (1927 – 2016) era considerado um semi Deus para os tailandeses. Reinou por 70 anos e era venerado pela maior parte do povo. Homem forte, influente e generoso usou da sua própria fortuna para financiar quase 3 mil projetos de desenvolvimento em seu país e foi reconhecido também pela comunidade internacional por ter participado ativamente da transformação da quase feudal Tailândia em um dos países mais desenvolvidos do sudeste asiático. Morreu em 13 de outubro de 2016 (por causa não divulgada) e seu corpo foi mantido em velório no Palácio Real durante 1 ano e 13 dias para que todos pudessem se despedir do “pai” como era chamado, e para que houvesse tempo para construir um local adequado para a cerimônia budista de cremação que durou 5 dias e custou 75 milhões de Euros. Durante este período, mais de 12 milhões de pessoas estiveram no Palácio e muitos cidadãos, principalmente funcionários públicos vestiram luto (roupas brancas ou pretas). Seu único filho, Maha Vajiralongkorn, assumiu o trono sem o mesmo carisma.

Enfim, como viemos de uma ‘batida forte’ na Índia e no Nepal, nossa idéia na Tailândia era conhecer um pouco de Bangkok e partir para relaxar em Krabi e Phi Phi.

Bangkok é uma cidade bastante interessante, grande, moderna e de cara nos causou uma boa impressão. Visitamos templos lindíssimos e o Grande Palácio que é deslumbrante, fomos ao mercado flutuante na região metropolitana e também fizemos um bate e volta até a pequena cidade de Ayutthaya.

Em Krabi, que a Sofia chama de ‘paraíso’, conhecemos dois grupos de brasileiros; cariocas, mineiros e paulistas que junto conosco formou um único grupo para banhos de piscina, passeio de lancha e jantar. Foi muito legal encontrar nossa gente depois de tanto tempo na estrada. O pessoal era ótimo e foram momentos super agradáveis. Obrigada Maísa, Rubens, Ana, Iasmine, Mariane, Kelly, Leo, Marta e Duda.

Aliás na Tailândia tem brasileiro pra caramba…andando por Krabi você se sente como em Búzios…rsrsrs

Nosso último destino foi na paradisíaca ilha de Phi Phi, onde também pudemos descansar e curtir paisagens incríveis.

A Tailândia foi a nossa porta de entrada para o sudeste asiático e da lá partimos para outra batida no Laos, Vietnã, Camboja e Mianmar.

4 Respostas para “Belíssima Tailandia

    • Não dá pra levar Beto, ainda temos um longo caminho pela frente e precisamos manter as 3 malas….de qq forma obrigada pela dica. Quem sabe na próxima vez ? bjs

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